Para uma educação inventiva: a circulação de palavras e grupos de análise dos processos de escolha como afirmação de potência

Flavia de Abreu Lisboa, Thiago Colmenero Cunha, Pedro Paulo Gastalho de Bicalho

Resumen


Este manuscrito se propõe a problematizar a concepção tradicional de  educação, cristalizada em práticas verticais, nas quais o conhecimento é acabado e rígido. Deste modo o professor, detentor de saber, transmite o conhecimento ao aluno. No que se refere à Psicologia, esta concepção de educação se sustenta em un modelo de cognição por representação, na qual o sujeito se insere no mundo através da reprodução e adaptação ao que o rodeia. Parte-se de outra concepção de educação, onde o estudante en lugar de somente receber informações, está implicado em um processo crítico e de criação. Afirma-se uma nova perspectiva de cognição pautada na invenção. Tal questionamento emerge com um projeto de extensão universitária, no qual se busca a construção de un espaço de discussão com os estudantes, apostando no grupo e no diálogo como um entrecruzamento de forças que possibilita a problematização e o estranhamento de referências consideradas até então como naturais, afirmando a importância da construção coletiva da sociedade a partir da responsabilização dos atores que a compõem.

PALAVRAS-CHAVE. Psicologia; Tecnologia Educacional; Psicologia Educacional; Jovens.

doi: 10.21703/rexe.20181733fabreu10


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