Jogo de cartas UNO sobre unidades de medidas: relato de experiência na formação inicial e continuada de professores
Resumen
A partir do conhecido jogo de cartas UNO, propõe-se um jogo didático como recurso para trabalhar o conteúdo de unidades de medidas, com objetivo de facilitar ao aluno a identificação das unidades de comprimento, massa, área, volume e tempo no Sistema Internacional de Unidades (SI), bem como reconhecer os prefixos comuns das unidades utilizadas no jogo. O jogo pode ser aplicado para alunos que estão estudando o tema de unidades de medidas no ensino fundamental ou médio, bem como para professores em formação inicial ou continuada. No final do trabalho são apresentados resultados da aplicação do jogo proposto a professores de ciências (química, física e biologia) em formação continuada e para acadêmicos da licenciatura em física. A partir de questionários aplicados no final das duas intervenções com uso do jogo, pode-se concluir que o jogo é criativo, divertido e promissor para ser utilizado em sala de aula, segundo a opinião dos participantes.
PALAVRAS-CHAVES: Jogos didáticos; ensino de ciências; lúdico; unidades de medidas.
Doi: 10.21703/rexe.20201941martins23
Texto completo:
PDF (Português (Brasil))Referencias
Amorim, A. M. A., Reis, J. S., Oliveira, V. C. M., e Santos, B. M. (2018). Jogo de mímica para o ensino de propagação do calor: condução, convecção e irradiação. Revista Prática Docente, 3, 158-170.
Andrade, V., Freire, S., e Baptista, M. (2015). Formação inicial de professores de física e química: mudanças reportadas em relação ao processo de ensino e aprendizagem. Interacções, 39, 138-154.
Araujo, E. S., e Santos, B.M. (2018). Jogo das grandezas: um recurso para o ensino de física. Revista do Professor de Física, 2, 73-83.
Bassoli, F., Lopes, J. G. S., e César, E. T. (2017). Reflexões sobre experiências de formação continuada de professores em um centro de ciências: trajetória, concepções e práticas formativas. Ciênc. Educ., Bauru, 23(4), 817-834.
Bata, I. F., e Matos, R. S. (2014). Possíveis soluções para a problemática do ensino de Física: meta cognição, artefatos experimentais e simulações computacionais. Estação Científica (UNIFAP), Macapá, 4(2), 75-83.
Bezerra, D. P., Gomes, E. C. S., Melo, E. S. N., e Souza, T. C. (2009) A evolução do ensino da física – perspectiva docente. Scientia Plena, 5(9), 094401-1.
Carvalho, A. M. P., e Pérez, D. G. (2009). Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações. (9ª ed.). São Paulo: Cortez Editora.
Degrande, D. H. S., e Gomes, A. A. (2019) Formação inicial: a concepção do professor reflexivo. Perspectivas em Diálogo, Naviraí, 6(11), 169-183.
Focetola, P. B. M., Castro, P. J., Souza, A. C. J., Grion, L. S., Pedro, N. C. S., Iack, R. S., Almeida, R. X., Oliveira, A. C., Barros, C. V. T., Vaitsman, E., Brandão, J. B., Guerra, A. C. O., e Silva, J. F. M. (2012) Os Jogos Educacionais de Cartas como Estratégia de Ensino em Química. Química nova na escola, 34(4), 248-255.
INMETRO. (2012). Sistema Internacional de Unidades: SI. (8ª ed.). Duque de Caxias, RJ: INMETRO/CICMA/SEPIN. Traduzido de: Le Système international d’unités - The International System of Units. (2006).
Kiya, M. C. S. (2014). O uso de Jogos e de atividades lúdicas como recurso pedagógico facilitador da aprendizagem. In.: Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor PDE – Produções didático-pedagógicas. Versão Online –vol. II, Ortigueira.
Krüger, L. M., e Ensslin, S. R. (2013). Método Tradicional e Método Construtivista de Ensino no Processo de Aprendizagem: uma investigação com os acadêmicos da disciplina Contabilidade III do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina. Organizações em contexto, 9(18), 219-270.
Legrançois, G. R. (2016). Teorias da aprendizagem: o que o professor disse. Cengage Learning Edição: Tradução da 6ª Edição Norte-Americana.
Machado, R. F. M., e Santos, B. M. (2019). Constelação em tela de pintura: relato de experiência com o 6° ano. In.: II Semana Acadêmica do Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática, 2018, Rio Branco. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, Suplemento I, 6, 42-44.
Martins, H. H. T. S. (2004). Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e Pesquisa, 30(2), 289-300.
Menegotto, J. C., e Filho, J. B. R. (2008). Atitudes de estudantes do ensino médio em relação à disciplina de Física. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, 7(2), 298-312.
Moraes, J. U. P. (2009). A visão dos alunos sobre o ensino de física: um estudo de caso. Scientia Plena, 5(11), 114809-1.
Moreira, M. A. (2011a). Teorias de aprendizagem. (2ª ed.). São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária.
Moreira, M. A. (2011b). Aprendizagem significativa: um conceito subjacente. Aprendizagem Significativa em Revista/Meaningful Learning Review, 1(3), 25-46.
Peduzzi, L. O. Q. (1997). Sobre a resolução de problemas no ensino da física. Cad. Cat. Ens. Fis., 14(3), 229-253.
Pozebon, S., e Lopes, A. R. L. V. (2013). Grandezas e medidas: surgimento histórico e contextualização curricular. In: VI Congresso Internacional de Ensino da Matemática, Canoas – Rio Grande do Sul.
Pugliese, R. M. (2017). O trabalho do professor de Física no ensino médio: um retrato da realidade, da vontade e da necessidade nos âmbitos socioeconômico e metodológico. Ciênc. Educ., Bauru, 23(4), 963-978.
Rego, T. C. (2001). Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes.
Reis, J. S., Oliveira, V. C. M., Amorim, A. M. A., e Santos, B. M. (2018). Ensino de termologia com aplicação do jogo “Caminhos Termométricos”. Física na Escola, 16, 57-61.
Silva, E. G., Santos, S. L., Campos, A. G., Oliveira, D. I. F., e Almeida, L. I. M. V. (2015). Jogos Interativos: uma abordagem metodológica para auxiliar no processo ensino aprendizagem dos alunos do 6º e 7º anos na Escola Campos Sales em Juscimeira/MT. Revista Monografias Ambientais – REMOA, 14, 23-40.
Silva, A. M. T. B., Suarez, A. P. M. S., e Umpierre, A. B. (2017). Produtos educacionais: uma avaliação necessária. Interacções, 44, 232-243.
Umpierre, A. B., e Silva, A. M. T. B. (2017). Os Mestrados Profissionais em Ensino de Ciências e seus Produtos Educacionais: Aplicabilidade e divulgação desse material na área da formação de professores. In.: XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XI ENPEC, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC.
Enlaces refback
- No hay ningún enlace refback.
Revista REXE, ISSN 0718-5162 Versión en línea